A
revista Veja, da editora Abril, fez uma grande reportagem e destacou em sua
capa o caso da corrupção da Petrobras e que o Ex-Presidente Luís Inácio Lula da
Silva e a Presidenta Dilma Rouseff, “sabiam tudo”. A revista foi antecipada em
um dia, do convencional das publicações. Esta que levou cerca de 200 pessoas a
protestarem em frente a porta da editora, com muita sujeira e pichação, esse
protesto foi repudiado pela mídia, e os presidenciáveis também falaram a
respeito. A Associação Nacional dos Jornais relatou como lamentável e
intolerante a ação e que as pessoas não sabem conviver com a democracia e nem
tão pouco a liberdade de imprensa.
Os
manifestantes são integrantes da União da Juventude Socialista e alegam que o
protesto não estava condenando a liberdade de imprensa, mas por estar em
período eleitoral, uma revista de grande relevância nacional, relatar um fato
de grande repercussão e que já estão sendo apurados e os envolvidos já
condenados, colocar na capa a atual Presidenta e o Ex- Presidente Lula, com uma
afirmativa “sabiam tudo”, isso dois dias antes das eleições foi no mínimo um
ato que a Veja estava querendo “mudar” o rumo das eleições.
Considerar
um protesto sempre como liberdade de expressão, está nos autos da democracia,
onde as pessoas têm livre arbítrio para decidir o que é melhor e associável a
sua vida. Agora manchar a
imagem pública ou privada de determinada entidade, com sujeira e pichações,
está relacionado a Vandalismo. Entidades
midiáticas querem esconder, ou ao menos tentar esconder que não era a intenção
modificar os rumos das eleições, mas como, faltando menos de quarenta e oito
horas para a votação, e a revista muda o dia de sua publicação e ainda faz
propaganda da edição nas mídias? Querer trabalhar a ação dos populares para esquecer
a barbaridade em tal edição da Veja é minimamente intolerável. Até onde vão
usar a mídia como o quarto poder para influenciar e até mesmo modificar os
ideais da população?
A
mídia está sendo usada como álibi pelas grandes empresas jornalísticas, em que
seus objetivos estão inseridos claramente na forma como são conduzidas as
matérias, entrevistas, como e quando são disponibilizados para a sociedade. Este
procedimento fere ativamente a pratica jornalística que é estudada, onde deve
ser cumprido a objetividade e imparcialidade, tentar implantar informações em
determinados períodos, em especial o eleitoral, é desonesto e ilegal, por
colocar apenas o que é de interesse da empresa, órgão individual.
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